No 98.º episódio, falamos sobre o permutador de calor. O podcast 110 Histórias, 110 Objectos, do Instituto Superior Técnico, é um dos parceiros da Rede PÚBLICO.
No átrio principal da Torre Sul, campus Alameda, faz-se notar um imponente instrumento científico cilíndrico, com cerca de duas toneladas de peso e com dois metros e meio por um metro de diâmetro. Trata-se de um permutador de calor ou, mais concretamente, de metade desse objecto, que foi cortado ao meio e está exposto com partes abertas para assim dar acesso visual aos seus pormenores técnicos.
“É um cilindro, com tubinhos lá dentro”, simplifica Sebastião Alves, professor associado de Engenharia Química no Instituto Superior Técnico. Mas também avança com uma descrição mais completa: “É um feixe de tubos. E os tubos estão num invólucro que é um cilindro grande - a caixa. E entre a caixa e os tubos passa o fluido . Serve para aquecer o fluido que está a passar dentro dos tubos. É isto o permutador de calor”.
É que, apesar de as suas primeiras versões terem sido desenhadas há cerca de um século, ainda se trata de um equipamento com forte presença em indústrias químicas, como refinarias, por exemplo. E como funcionam? Damos como exemplo a produção de um corante, a anilina. “Vamos usar benzeno para fazer uma reacção com ácido nítrico.
A metade deste permutador do Técnico também conheceu muitas variações de temperatura na história que o trouxe até à Torre Sul. Começa em Inglaterra, na Universidade de Bradford, já no início deste século. A peça estava exibida à entrada do Departamento de Engenharia Química dessa universidade até uma decisão política local decidir fechar o mesmo Departamento.
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