A Censura da Verdade: A Verificação de Factos como Instrumento de Controle Ideológico

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A Censura da Verdade: A Verificação de Factos como Instrumento de Controle Ideológico
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O artigo denuncia a transformação da verificação de factos num instrumento de controle ideológico nas democracias ocidentais, argumentando que esta prática serve para reprimir o pensamento crítico, censurar a oposição e promover uma narrativa única. A análise destaca a influência da esquerda progressista e liberal na construção dessa maquinaria de propaganda, que se alimenta de uma crescente desconfiança no debate plural e na liberdade de expressão.

O instrumento de verificação de factos e os seus funcionários não se preocupam com a factualidade, mas em impor uma versão ideológica dos acontecimentos. Esse instrumento passou a ser utilizado como um meio de controlo de pensamentos e visões dissidentes, e da sua respectiva censura. As democracias ocidentais estão numa crise irreversível, e a causa não se deve a fatores externos, mas à sua própria decomposição.

Os indicadores são vários e sérios, desde os erros no plano económico e societal, que, embora de importância secundária, são um sintoma importante de como os sistemas democráticos se transformaram num totalitarismo insidioso e astuto, comandado por elites que se querem imunes a qualquer escrutínio e que controlam uma máquina de propaganda implacável. Essa máquina tem na sua dependência a maioria da mídia e dos agentes culturais, recriando velhas práticas sinistras como parece acontecer com os designados verificadores de factos.Houve um tempo em que a tarefa da verificação de factos consistia principalmente em apurar a veracidade das informações e até clarificar o objetivo das mesmas. Essa verificação procurava tornar a informação mais rigorosa, fiável e objetiva. A finalidade não era formatar e infantilizar a mente das pessoas, nem proceder a lavagens cerebrais. Nas últimas décadas no ocidente, particularmente nos média, esta atividade transformou-se, na maior parte dos casos, numa peça de um programa ideológico com fins doutrinais e de imposição de um tipo de pensamento único. O instrumento de verificação e os seus funcionários não se ocupam com a factualidade, mas em impor uma versão ideológica dos acontecimentos. Esse instrumento passou a ser utilizado como um meio de controlo de pensamentos e visões dissidentes e da sua respectiva censura. Nesta fase do declínio da democracia muitos média perderam a independência e a grandeza da sua função, transformando-se em megafones e agências de propaganda da ideologia oficial. A sua tarefa é principalmente a de vincular a versão oficial da realidade e demonizar as versões não controladas pelo poder. Tudo o que o poder não controla deve ser reputado de populista, desinformação e discurso de ódio. Conhecemos bem esses processos estudando as máquinas de propaganda e as políticas de controlo do pensamento das ditaduras do século XX. O espetador, o leitor, o cidadão em geral, deve ser poupado a pensar, pois lhe é fornecida a versão lícita do que pode pensar e dizer. A partir dos anos noventa do século XX as verificações de factos nos média tornaram-se numa ferramenta política de uma certa esquerda e liberalismo. Esta história como muitas da contemporaneidade começa nos EUA. Particularmente a partir de 2016 esse policiamento censório foi imposto às redes sociais. As verificações de factos por terceiros, gente formatada ideologicamente e que servia a agenda da ideologia liberal progressista e esquerdista vigiariam os conteúdos e a liberdade de pensamento e expressão, cancelando o que se apresentasse como divergente ou questionasse o sistema. A esquerda americana são os liberais socialistas e o esquerdista elitista, unidos sob a bandeira do que designam como progressismo. Moldar as narrativas sobre a realidade e censurar a oposição política encontrou nesta ferramenta um utensílio muito importante. No entanto, nos EUA, que tem uma forte tradição de liberdade, não foi totalmente liquidada a importância do debate plural e do pensamento crítico, o mesmo não sucedeu em vários países europeus onde o Estado tem um poder mais centralizador. No continente europeu, a União Europeia assumiu-se como um governo supranacional totalitário que vincula uma narrativa uniformizadora sobre o que pode ser pensado e dito. Imagine-se um sistema em que se concede a jornalistas que pertencem a uma ideologia bem definida, o papel de estabelecem de modo incontestável o que é a verdade e a mentira. Nem os teólogos medievais ou os comissários do KGB tiveram tanto poder sobre a definição do que é a realidade. Esta censura, agora do bem, serve para desenvolver em permanência processos de descredibilização sobre os adversários e espalhou-se por vários organismos, e não apenas nas agências de verificação de factos, sucede o mesmo com a miríade de comissões, observatórios e fundações. Esses organismos na maior parte dos casos foram parasitadas por uma nova vaga de funcionários políticos, regras geral, sociólogos, jornalistas trânsfugas, psicólogos sociais e académicos ociosos, que servem para legitimar o poder vigente. O seu campo de ação é total, desde o dito nas redes sociais, até aos discursos dos opositores das democracias de escolha única, até aos factos que desmentem ou expõem as falsas narrativas do poder

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