A Expo-98 comemora esta segunda-feira um quarto de século, deixando na herança a revitalização de uma área degradada que se tornou numa zona habitacional de elite.
Autorizado o projeto pelo Governo de então , e apresentado o projeto ao Bureau International d’Expositions,Mega Ferreira acabaria por ficar conhecido como “o pai da Expo-98”.Para a sua implementação foram escolhidos cerca de 50 hectares na zona oriental de Lisboa
O projeto designava que toda a exposição mundial de Lisboa teria de ser construída do zero, por forma a ter um aproveitamento pós-evento, para não serem cometidos os erros de Sevilha, em 1992, e a despoluição da zona, bem como a da área industrial junto ao rio Trancão, local onde em agosto deste ano se realiza a Jornada Mundial da Juventude. Ficou apenas a torre Galp, a sul, como memória da anterior época industrial.
O simples passear pela Avenida dos Oceanos surpreendia os visitantes pela erupção dos vulcões ali colocados, ou a grandiosidade das espécies dos cinco oceanos expostas no Oceanário, cujas vedetas maiores eram as lontras Amália e Eusébio e a cria de ambos, a Maré.
Passaram pela Exposição Mundial de Lisboa 36 chefes de Estado, 28 presidentes de assembleias parlamentares, 35 primeiros-ministros e vice-primeiros-ministros, 22 vice-presidentes da República e príncipes herdeiros e 354 ministros, vice-ministros e secretários de Estado de todo o mundo. teleférico, o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento e o Pavilhão do Futuro, convertido no Casino de Lisboa.
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