Bruno Rodríguez teve de amputar uma perna, depois de doze operações, muitas dores e uma depressão que o atirou para o fundo do poço. Na origem de tudo, garante, estiveram as muitas infiltrações que lhe fizeram durante a carreira. Por isso agora ...
Bruno Rodríguez teve de amputar uma perna, depois de doze operações, muitas dores e uma depressão que o atirou para o fundo do poço. Na origem de tudo, garante, estiveram as muitas infiltrações que lhe fizeram durante a carreira. Por isso agora quer sensibilizar os jogadores para não permitirem o mesmo. «As injeções de analgésicos não são uma forma de tratamento: são uma forma de esconder o problema.
«Gostava de me exibir e as pessoas não gostavam, um adversário acertou-me uma entrada dura e fraturou-me o tornozelo», revelou aoFoi nessa altura que começou a receber infiltrações para poder suportar as dores, mas Bruno Rodríguez não se importava. Estava a viver o sonho dele.
«Quando as pessoas pensam em mim, pensam no golo ao Marselha, porque o PSG não vencia o Marselha há muitos anos e aquela foi uma vitória importante para elas. Para mim foi extraordinário, porque não estava previsto que eu jogasse esse clássico», contou à«Eu tinha uma lesão no tornozelo, perguntaram-me se queria jogar, disse que sim e recebi uma infiltração. Entrei a meia hora do fim e aos 88 ou 89 minutos fiz esse golo.
«A partir de uma certa altura sentia dores frequentemente, mas era diferente, porque era um jovem ativo e aliviavam-me as dores para jogar. Após o final da carreira é que foi pior. Tive de gerir não apenas o fim da carreira, mas também aceitar a permanência daquela dor. Isto entra-te no cérebro de uma forma terrível. Psicologicamente, destruiu-me. Consultei dois ou três psiquiatras e ficaram surpresos por ter resistido tanto tempo.
Bruno Rodríguez, por outro lado, não aguentava mais a dor. Por isso no início deste ano, após a morte da mãe, decidiu que cortar o mal pela raiz. «Quando acordei depois da operação, a primeira coisa que fiz foi pedir à minha esposa que viesse ter comigo e levantasse o lençol, para víssemos juntos a perda da perna. Queria partilhar aquele momento com ela e, na verdade, foi mais um alívio do que outra coisa.»
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Alemanha, um dosgrandes 'players' da indústria militar, de defesa e tecnológica - CNN PortugalO major-general Agostinho Costa considera que aquilo que Volodymyr Zelensky diz em relação ao plano de paz do Vaticano, “disse e dirá certamente“ ao plano de paz da China e do Brasil. “A paz não é para agora, não será nos próximos tempos. Vamos...
Consulte Mais informação »