“The New York Times“ revelou o envolvimento dos serviços de informações militares russos em pagamentos a talibãs para que assassinassem tropas da coligação ocidental no Afeganistão. O Presidente dos Estados Unidos escolheu não agir contra o seu homólogo russo, apesar de ter tido conhecimento destes subornos entre o fim de fevereiro e o ínico de março
A relação de Donald Trump com os russos e com o seu Presidente, Vladimir Putin, nunca foi igual à que outros presidentes dos Estados Unidos mantiveram. Mesmo aqueles que promoveram aproximações significativas entre as duas potências não parecem ter sido tão coniventes com ações prejudiciais para os interesses do Ocidente como o atual chefe de Estado americano.
A gravidade da acusação provocou agitação quase geral entre meios militares, políticos e diplomáticos, mas a Casa Branca não tem demonstrado a mesma vontade de entender o que se passou. O apoio dos russos aos talibãs é conhecido, mas não é aceite pela NATO. É, aliás, um ponto de grave fricção entre a Aliança Atlântica e Moscovo.
O Reino Unido só soube do sucedido na semana passada. Tal agrava a pressão sobre os britânicos, que têm planeado um relatório sobre as tentativas de desestabilização dos interesses do Reino Unido, em solo britânico e em outros cenários. Ainda não se sabe nada sobre o documento.
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