Em Democracia, o que, antes do mais, se exige dos cidadãos é que, com as suas preferências, opiniões e voto esclarecido, contribuam para a realização do bem comum.
Em Democracia, o que, antes do mais, se exige dos cidadãos é que, com as suas preferências, opiniões e voto esclarecido, contribuam para a realização do bem comum.
Discute-se se a titular governamental responsável por essa área pode e deve continuar a liderar tão importante setor: é normal. Discute-se tudo isso e muito mais, mas, mesmo num momento de análise da proposta do orçamento do Estado para o ano 2025, não conseguimos perceber se vão ou não ser canalizados fundos suficientes para que o SNS e, nele, o INEM possam funcionar como devem.
De certo modo, e como referiu uma deputada do PCP, vivemos atordoados pela discussão dos pormenores, mas ignoramos – e nesse aspeto tal atordoamento cumpre um desígnio político – qual o futuro que está a ser desenhado para a saúde pública. Só colocados ante uma visão global dos diferentes projetos, poderemos, enquanto cidadãos informados, conscientes e civicamente empenhados, contribuir com uma posição coletiva e mesmo pessoal para a edificação do futuro que queremos e que nos dispomos a construir.
Em Democracia, o que, antes do mais, se exige dos cidadãos é que, com as suas preferências, opiniões e voto esclarecido, contribuam para a realização do bem comum.
Quase sempre, porém, elas estão centradas em pormenores que, revestindo, é certo, alguma importância, pouco contribuem para o nosso esclarecimento e tomada de consciência sobre o que, realmente, se passa no país e no mundo. Discute-se se a responsabilidade do sindicato que marcou a greve e a dos que não fixaram serviços mínimos, cuja definição tudo indicaria deveriam ter sido uma prioridade face à atempada receção no ministério do pré-aviso de que tal forma de luta dos trabalhadores desse setor poderia ocorrer: é inevitável.
Dito de outro modo: escapa-se-nos a compreensão da política que orientará o futuro do SNS e, nele, o do INEM. A gravidade do que se passou devia, contudo, levar-nos a todos, de uma vez, a confrontarmos, sem ambiguidades, os planos que, realmente, temos e queremos ter para o nosso SNS.
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