Palavras, desenhos e piadas são muito mais desagradáveis do que a realidade a que se referem
Quando Ângelo Duarte, o administrador executivo do Centro Hospitalar Conde Ferreira , que é tutelado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, deu ordens para que fosse encerrada uma sala onde estava exibida uma peça artística malvada, na inauguração da exposição “Vento Mar”, pensei que o caso não podia ser mais educativo. Quem exercia a censura era uma Santa Casa, e por intermédio de um Ângelo. É sempre assim.
O Ângelo desceu à exposição e decidiu que a peça “Adoçar a Alma para o Inferno III”, dos artistas Dori Nigro e Paulo Pinto, poderia causar desconforto aos doentes do CHCF. E o desconforto é, no nosso tempo, intolerável. A liberdade de expressão não é absoluta, lembram-nos. Tem de ser ponderada em confronto com outros valores. Um desses valores, inevitavelmente mais altos do que a liberdade, é o conforto.
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