O regime russo vacilou, como nunca antes, durante a era de Putin. O golpe falhado do Grupo Wagner fragiliza Moscovo, resta saber se fortalece Kiev
A Ucrânia, invadida, ocupada e destruída pela Federação Russa, beneficiou claramente com esta rebelião militar, denominada de “marcha pela justiça” por Prigozhin e de “tentativa de golpe de Estado” por Putin. E beneficiou, quer direta quer indiretamente, tanto na perspetiva política como na dimensão militar.
Em termos políticos, a rebelião militar, que em pouco mais de 24 horas chegou a cerca de 200 quilómetros de Moscovo e destruiu sete aeronaves russas, fragilizou o regime, a imagem externa da Rússia e a autoridade do próprio Putin. Em termos militares, constituiu uma demonstração de incapacidade das Forças Armadas, mas também do sistema de informações, do sistema de segurança interna e da Guarda Nacional.
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