Ações humanas estão a eliminar 'ramos inteiros da árvore da vida', indicam cientistas

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A extinção em massa provocada pelo ser humano está a eliminar espécies, mas também 'ramos inteiros da árvore da vida', alertam os autores de um estudo da Universidade norte-americana de Stanford divulgado hoje.

Uma análise feita em conjunto com a Universidade Nacional Autónoma do México, publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que os humanos estão a fazer desaparecer espécies, mas também géneros, a categoria superior em que os taxonomistas classificam os seres vivos.

Até agora, o interesse público e científico tem incidido na extinção das espécies. Mas no estudo agora divulgado, Gerardo Ceballos, da universidade mexicana, e Paul Ehrlich, de Stanford, descobriram que géneros inteiros também estão a desaparecer, naquilo a que chamam uma "mutilação da árvore da vida".

Os dois investigadores usaram bases de dados de entidades como a União Internacional para a Conservação da Natureza ou a "Birdlife International" e examinaram 5.400 géneros de animais vertebrados terrestres, abrangendo 34.600 espécies. Ou seja, sem a influência humana, a Terra teria perdido apenas dois géneros nesse período. Em cinco séculos as ações humanas extinguiram géneros que sem elas levariam 18.000 anos a desaparecer.

O responsável explica que a muitos níveis as extinções de géneros são mais graves do que as extinções de espécies, porque quando uma espécie se extingue outra do mesmo género pode preencher esse papel no ecossistema. Em termos de árvore da vida é como se um único galho caísse e à sua volta outros se ramificassem.

Gerardo Ceballos dá o exemplo da doença de Lime , que está a aumentar: os ratos de patas brancas, principais portadores da doença, costumavam competir com os pombos-passageiros por alimentos e com o desaparecimento destes as populações de ratos aumentaram e com eles os casos da doença.

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