Segundo a HRW o Afeganistão vive um 'sistema institucionalizado de discriminação, segregação, desrespeito pela dignidade humana e exclusão de mulheres e raparigas'.
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Sob o regime talibã, o Afeganistão é o único país onde as raparigas estão proibidas de estudar para além do sexto ano, lembra a organização, com sede em Nova Iorque. "Sob o domínio abusivo dos talibãs, as mulheres e raparigas afegãs estão a viver os seus piores pesadelos. Todos os governos devem apoiar esforços para responsabilizar os líderes talibãs e todos os responsáveis por crimes graves no país", disse, por sua vez, Fereshta Abbasi, investigadora da Human Rights Watch no Afeganistão.
Além da intensificação das restrições aos direitos das mulheres e das raparigas, os talibãs, prossegue a HRW nas denúncias, restringiram fortemente a liberdade de expressão e os meios de comunicação social e detiveram e torturaram manifestantes, críticos e jornalistas. A perda de assistência externa, acrescenta, prejudicou gravemente o sistema de saúde do Afeganistão e exacerbou a subnutrição e as doenças resultantes de cuidados médicos inadequados.
Segundo a HRW, mais de 665.000 afegãos chegaram ao Afeganistão vindos do Paquistão desde setembro de 2023, depois de terem sido forçados a sair durante a repressão do governo paquistanês contra imigrantes e refugiados estrangeiros.
Afeganistão Human Rights Watch
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