Profissionais consideram que a postura do primeiro-ministro 'contraria elementares princípios da democracia'. Criticam também a posição do Comando da GNR, por considerar que há condições para dar reposta à greve sabendo que 'resultará em maior carga horária'.
A Associação refere que os profissionais da GNR sentem"descontentamento e indignação" perante o cumprimento de"horários desumanos" e por serem"forçados a executar funções completamente estranhas à missão de segurança pública".
No domingo, também a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia tinha acusado o primeiro-ministro de manter"postura de arrogância política" a propósito da utilização de polícias e militares na condução de veículos pesados de transporte de matérias perigosas. A associação da PSP sublinhou que"nenhum sindicalista quer substituir-se ao Diretor Nacional da PSP, mas não deixará de falar, por muito que custe ouvir, sobre os problemas e atropelos aos direitos dos polícias, porque dessa matéria, ninguém quer falar".
Questionado pelos jornalistas, no final de uma reunião com o Gabinete Coordenador de Segurança, do Sistema de Segurança Interna, sobre as queixas de associações de profissionais da polícia e da GNR quanto à chamada destes profissionais para conduzir camiões de matérias perigosas sem estarem aptos ou formados para o fazer, António Costa respondeu que"quem fala em nome das forças de segurança são os seus comandos".
"Quem fala em nome das forças de segurança são os seus comandos e o que eu ouvi do senhor comandante da Guarda Nacional Republicana e do senhor diretor nacional da PSP é que as forças de segurança estão plenamente aptas a desempenharem as missões que lhes estão atribuídas designadamente a de assegurar o transporte através da condução no caso de necessidade.
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