Ambiente: Agricultores cortaram rio Sorraia para salvar culturas e a polémica instalou-se na Lezíria
Mas este corte do Sorraia, autorizado pela APA até final de Agosto, está a suscitar muitas reclamações na região, com ambientalistas e alguns autarcas a considerarem que é uma ameaça às condições hidrológicas e à fauna do rio.
Diz o PAN que esta intervenção “provocou alterações ao caudal hidrológico do rio, tendo causado já a morte de vários peixes de diferentes espécies e podendo vir a ter efeitos catastróficos na biodiversidade do rio e da Reserva Natural do Estuário do Tejo”.
A APA refere, ainda que realizou, na passada segunda-feira, uma acção de fiscalização no local, percorrendo de barco cerca de 4 quilómetros do Sorraia para jusante do açude e cerca de 2 kms para montante no Rio Almansor e que “não se encontraram quaisquer peixes mortos ou moribundos”. Este percurso, sublinha a Agência, “foi realizado a bordo do barco de um pescador que desenvolve a sua actividade nestes rios e que confirmou a inexistência de peixes mortos para montante ou para jusante do açude”. A APA promete continuar a acompanhar a situação e sublinha que a água encaminhada, a jusante do açude, para o sistema de rega da Lezíria Grande acaba por regressar ao mesmo local através do Tejo e do rio do Risco.
“Se não for permitido este corte, isso inviabiliza a agricultura em toda a Lezíria Grande, onde já foram investidos mais de 250 milhões de euros em infra-estruturas de rega e onde trabalham perto de 2 mil pessoas. Não há outra forma de assegurarmos a rega destes 10 mil hectares.
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