'Tardes de Solidão' segue o matador Andrés Roca Rey e venceu em San Sebastián. Agora, o filme passa no Porto Post Doc. “As imagens falam, o realizador não tem de se posicionar', diz em entrevista.
O realizador catalão Albert Serra não está preocupado com convenções, juízos, sensibilidades ou noções de politicamente correto. No festival de San Sebastián deste ano, de onde saiu com a Concha de Ouro por, coprodução com Portugal através da Rosa Filmes de Joaquim Sapinho e da RTP, passeou-se como um filho rebelde que regressava a casa.
“Há muita gente que admira o Andrés, muitos dos que estão à volta dele são matadores frustrados que nunca conseguiram ser grandes, não foram capazes de chegar ao nível dele. Estão sempre a dizer que o Andrés é o melhor, há algo de profundamente humano neste fanatismo. É quase como um amor entre pai e filho. Muita ternura, mas também muita sexualidade latente. É como se fossem todos marinheiros do mesmo barco”, refere.
“Usei duas de três câmaras para irem atrás do que quisessem e para terem autonomia em busca da realidade Não digo que não estou a romantizar. Qualquer filme é um ato de romantização. Mas se tens o desejo de romantizar, romantiza.” O som desempenha um papel fundamental no filme: as respirações do touro, os gritos do matador para atrair o animal, os lamentos e as frases de apoio dos mais próximos de Roca Rey. Albert Serra usa até explicações tecnológicas para mostrar como aqui chegou: “Há uns anos usavam-se pilhas nos transmissores, agora não, é tudo wireless. Podes estar cinco horas a gravar todos os diálogos.
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