Co-Ceo do grupo francês assumiu que a Altice está atenta ao caso português, admitindo que 'tudo o que possa ter impacto nas operações' preocupa a operadora a nível global
O Co-CEO da Altice, Alexandre Fonseca, admite que Portugal foi mais longe do que os restantes países na exclusão da empresa chinesa da rede 5G.
Numa primeira leitura, disse, parece-lhe"evidente que o nível de agressividade desta medida é superior ao que parece ver noutros mercados". E dá o caso francês como exemplo.
"O Estado e os operadores negociaram, discutiram e chegaram a alguns consensos e à ausência de outros, mas houve essa discussão", enfatizou, acrescentando que terá de ser esperar para ver o que acontece em território português.Altice Portugal aguarda clarificação para perceber impacto da exclusão da Huawei da rede 5G
Ao contrário de alguns países, como França, que aplicaram restrições mais localizadas, a deliberação conhecida na semana passada prevê que a proibição e exclusão de equipamentos de empresas classificadas como de"alto risco" se aplique a todos os aspetos da rede, e não só à rede mais crítica, o chamado 5G core.
Remetendo"a análise" sobre os impactos da decisão"à equipa portuguesa", Alexandre Fonseca admitiu contudo a preocupação do grupo francês. "Obviamente que tudo o que possa ter impacto nas operações dos nosso países nos preocupa", disse.
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