A Amnistia Internacional denunciou ações israelitas como genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza, após os ataques do Hamas em outubro de 2023. O relatório documenta ações proibidas pela Convenção sobre o Genocídio.
A Amnistia Internacional denunciou esta quarta-feira ter encontrado provas suficientes para concluir que Israel cometeu e continua a cometer genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza e condenou os ataques do Hamas , em outubro de 2023.
Tem de acabar já. Os Estados que continuam a transferir armas para Israel devem saber que estão a violar a sua obrigação de prevenir o genocídio e correm o risco de se tornarem cúmplices do genocídio”, defendeu a AI, que anunciou para breve um relatório sobre os crimes perpetrados pelo Hamas e por outros grupos armados durante o ataque a Israel.
No relatório é referido que os crimes e atrocidades cometidos a 07 de outubro de 2023 pelo Hamas e outros grupos armados contra israelitas e vítimas de outras nacionalidades, incluindo assassínios em massa deliberados e tomada de reféns, “nunca podem justificar o genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza”.
Mohammed, que fugiu com a sua família da cidade de Gaza para Rafah em março de 2024 e foi novamente deslocado em maio de 2024, descreveu a sua luta pela sobrevivência: “Aqui, em Deir al-Balah , é como um apocalipse… Temos de proteger os nossos filhos dos insetos, do calor, e não há água potável, nem casas de banho, enquanto os bombardeamentos não param. Sentimo-nos como se fôssemos sub-humanos”, contou.
“Não foram encontradas provas que qualquer um destes ataques tenha sido dirigido a alvos militares”, ressalva.– 90% da população de Gaza – para bolsas de terra cada vez mais reduzidas e inseguras, em condições desumanas, algumas das quais até 10 vezes.
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