O diretor-executivo da Amnistia Internacional, Pedro Neto, apoiou hoje as declarações proferidas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que condenaram o ataque do Hamas a Israel mas lembraram que o povo palestiniano é reprimido há 56 anos.
"Disse a verdade", afirmou Pedro Neto à agência Lusa, considerando "completamente desproporcional" a reação do embaixador de Israel junto da ONU, que pediu a demissão de António Guterres.
No entanto, Guterres sublinhou ser "importante reconhecer" que os ataques do grupo islamita Hamas "não aconteceram do nada", sublinhando que o povo palestiniano "foi sujeito a 56 anos de ocupação sufocante". No entanto, continuou Pedro Neto, "esta polarização favorece tanto o Hamas como as autoridades israelitas porque nos distrai do essencial que é a proteção dos civis inocentes".
Pedro Neto não se mostra preocupado com o impacto deste incidente na capacidade de Guterres em mediar o conflito em curso entre Israel e o Hamas. Israel admitiu que vai reavaliar as relações com a ONU, tendo já hoje recusado vistos a representantes das Nações Unidas.
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