O ex-diretor da OIM, António Vitorino, afirmou hoje que a entrada de imigrantes é um teste à capacidade das sociedades de combaterem a falta de empatia e de confiança recíproca. O presidente do CNAIMA destacou a necessidade de diálogo e respeito pela dignidade humana dos imigrantes, mas também alertou para a 'perda de empatia humana' e comportamentos que 'minam a confiança recíproca entre os cidadãos'.
O ex-diretor da Organização Internacional para as Migrações António Vitorino afirmou hoje que a entrada de imigrantes são um teste à capacidade das sociedades contemporâneas de combaterem a falta de empatia e de confiança recíproca.
No seu entender, os portugueses têm "consciência do sismo demográfico" que vai atingir Portugal, com o envelhecimento populacional e o "impacto económico e social que isso vai ter". Mais do que combater a imigração irregular, o controlo securitário das fronteiras tem mais a "ver com a luta das redes de tráfico humano", disse.
"A deturpação da realidade das imigrações alimenta-se da desinformação e é também alimentadora da própria desinformação", explicou, defendendo "firmeza na condução das políticas públicas da imigração que preserve os direitos humanos e responda às realidades" concretas. Além disso, a economia paralela é sobretudo uma "fonte de abuso e exploração" sobre os imigrantes que aceitam condições de trabalho inferiores.
IMIGRAÇÃO EMPATIA CONFIANÇA DIVERSIDADE SOCIEDADES
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