Em Buenos Aires para Conferência Hemisférica contra o Terrorismo, secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, traz apoio eleitoral de Donald Trump à reeleição do Presidente Mauricio Macri e quer que os países latino-americanos apertem o cerco contra organizações terroristas
O secretário de Estado, Mike Pompeo, e representantes de outros vinte países americanos participam esta sexta-feira em Buenos Aires da Segunda Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo com sede em Buenos Aires em meio a uma conjunção de interesses globais.
A visita de Pompeo acontece ainda em plena campanha eleitoral argentina na qual se enfrentam o atual Presidente Mauricio Macri, amigo de Donald Trump, e a ex-presidente Cristina Kirchner, que enfrenta um processo na Justiça por encobrimento da responsabilidade iraniana no atentado e traição à pátria.
O Governo argentino acaba de ordenar o congelamento de ativos do Hezbollah, agora considerado uma organização terrorista. A estratégia de asfixiar o grupo pelo lado do financiamento é consequência da criação, um dia antes, de um registo público de pessoas e de entidades vinculadas com o terrorismo. A organização xiita pró-iraniana é acusada pela Justiça argentina de ser a responsável pelos atentados à Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, e à sede da Associação Mutual Israelita Argentina , em 1994. Os dois atentados provocaram 114 mortos e mais de 500 feridos.
Pompeo também vai agradecer pela liderança do argentino em denunciar as violações aos Direitos Humanos na Venezuela. No próximo dia 23, Buenos Aires também será sede da próxima reunião do Grupo de Lima que reúne 12 países americanos para explorarem saídas pacíficas para a restauração da Democracia na Venezuela.
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