Milhares de argentinos protestaram contra o presidente Javier Milei, acusando-o de promover discursos de ódio e atacar os direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ. As manifestações ganharam força após declarações controversas de Milei no Fórum Económico de Davos, onde ele associou a homossexualidade à pedofilia e criticou o feminismo e a política de género.
Milhares de pessoas marcharam pelas ruas de Buenos Aires em protesto contra o presidente argentino Javier Milei, acusando-o de racismo, xenofobia e ataques aos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ . As manifestações intensificaram-se após as controversas declarações de Milei no último Fórum Económico de Davos, onde afirmou que o feminismo e a política de género são ataques à igualdade perante a lei e associou a homossexualidade à pedofilia.
Milei, eleito em finais de 2023, tem sido objeto de crescente controvérsia na Argentina. A oposição e vários grupos de defesa dos direitos humanos acusam-no de querer minar a Constituição argentina. Outros atos de protesto se seguiram, com milhares de pessoas manifestando-se contra os cortes no financiamento das universidades, que o governo de Milei justifica alegando que promovem a ideologia socialista. Em outro episódio, Milei ordenou a retirada da delegação argentina da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP29), negando as mudanças climáticas e acusando a ONU de promover uma agenda politizada. As suas ações têm gerado crescente indignação e tensões sociais na Argentina
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