O advogado de Armando Vara alega, numa carta enviada aos deputados, que o seu cliente não tem como se preparar para a audição uma vez que está preso.
Armando Vara pediu para não ir à comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos . Alega, através de uma carta enviada pelo seu advogado aos deputados, que está preso e que, por isso, não tem como se preparar para a audição. Além disso, diz já ter prestado todos os esclarecimentos quando foi à primeira comissão de inquérito do banco estatal.
O advogado Tiago Rodrigues Bastos relembra, na carta a que o Negócios teve acesso, a"situação em que [Armando Vara] se encontra, a qual é do conhecimento público, e de que resulta a sua impossibilidade de acesso a qualquer tipo de informação desde há 5 meses e que inviabiliza, objetivamente, a necessária preparação sobre os assuntos que possam estar em causa na sua inquirição".
Na mesma carta enviada à comissão de inquérito é ainda referido pelo advogado que o ex-banqueiro já respondeu às questões dos deputados na primeira comissão de inquérito sobre o banco estatal. Nessa ocasião, Vara prestou"todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados sobre a sua atuação enquanto administrador da CGD e sobre todos os dossiês em que esteve envolvido".
Este pedido de escusa vai agora ser analisado pela comissão. A audição de Armando Vara está marcada para o dia 14 de junho.
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