As causas. Elogio e críticas a António Costa Silva

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O texto do paraministro é um excelente programa para o bloco central, mas há três críticas sérias a fazer-lhe. Mas Carlos Alexandre merece crítica muito maior

Como regra, fujo a tratar de temas do sistema judicial. Admito que seja por cansaço e vontade de desintoxicação, agora que encerrei mais de 40 anos de advocacia.

O que quero referir – e nisso a vergonha e o escândalo – vai para além disso. Comento como um oficial do mesmo ofício porque a minha vida profissional é hoje julgar litígios como árbitro. E resumo: Se numa arbitragem eu decidisse a favor de uma das partes dizendo, como único fundamento, “concorda-se com a alegação da Demandante”, isso bastaria para ser impugnado com êxito e o meu nome profissional ficava desfeito.

Não deveria ser precisa muita coragem para o CSM concluir o óbvio: uma pessoa com este perfil é totalmente inadequada para juiz de instrução criminal. Mas, como é evidente, não se pode ter tudo...Foi divulgado o documento “VISÃO ESTRATÉGICA PARA O PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL DE PORTUGAL 2020-2030”, uma “Proposta” de 120 páginas de António Costa Silva, com data de 5 de julho.

Claro que foi um texto pedido por um governo muito socialista, num período em que todos querem mais intervenção do Estado na economia, em que a União Europeia está apaixonada pelas políticas industriais que fizeram a fama de Ferreira Dias e um pouco de Rogério Martins durante a Ditadura. Leem-se mais de 100 páginas e fica-se com a sensação de que Costa Silva acredita que pode mudar o País para melhor e que acha que isso se faz com obras públicas, como Fontes Pereira de Melo ou Duarte Pacheco, com o Estado a escolher quem devem ser os empresários e os setores do futuro, como o Marquês de Pombal, e com o Estado a montar um desígnio estratégico de longo prazo e a arranjar alguns privados para ajudar, como o Infante D. Henrique.

E a terceira crítica tem o nome do último capítulo, com o título “CONDICIONANTES, LIMITAÇÕES E OPORTUNIDADES”. Devia ser o capítulo essencial, mas ocupa menos de 10% do total e mesmo aí o curto texto não consegue estar à altura do que o título prometia. b) A mudança do sistema de proteção laboral, a favor de prémios em vez de carreiras por antiguidade, e de condições para despedir maus empregados, o que os lobbies sindicais nunca permitirão;

Confio em quem me disse que não foi assim, pois me assegurou que pelo menos a afirmação presidencial de que Ventura pode chegar a 15% nas presidenciais não foi dita ao Expresso, mas referida no almoço da Cidadela no sábado e por isso divulgada pelos convidados que eram do “Observador”.

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