As perspetivas dos gestores: como antecipar paradigmas e conseguir alocações de capital eficientes
A geopolítica e as alterações de paradigma são cruciais para entender a eficiente alocação de capital. Depois é preciso tentar antecipar as prováveis evoluções macro, tanto a nível setorial como geográfico.
E “sem dúvida” que a sustentabilidade, a ética, o clima e a demografia são temas para potencial investimento. “A evolução demográfica afeta e continuará a afetar o retorno potencial dos ativos pelo que terá de ser um dado de input em qualquer análise.
Os ativos de refúgio deverão ser as obrigações do tesouro das principais economias mundiais mesmo num cenário de baixas taxas de juro. Estas obrigações proporcionarão sempre alguma resiliência aos portfólios.”“O BCE acaba de nomear Christine Lagarde como nova presidente, mas pensamos que a política monetária do banco central será na generalidade mantida.
Toda esta análise sugere que podemos esperar uma maior divergência no desempenho entre classes de ativos e mercados, com maior foco em fatores individuais ou idiossincráticos. Embora os mercados financeiros possam oferecer retornos mais moderados e tornarem-se mais voláteis, o foco na criação de alfa – para ultrapassar o mercado – e a diversificação devem continuar a ser uma prioridade.
Por outro lado no “segmento de obrigações, a dívida de mercados emergentes confere no atual contexto uma rendibilidade esperada atrativa face ao risco incorrido. Já nas ações, apesar da fase já tardia do ciclo económico e das valorizações mais dispendiosas em algumas geografias, é indiscutível que o suporte monetário dos bancos centrais se assume enquanto um importante “driver” a médio prazo.
Quanto aos ativos de refúgio para os investidores defensivos, João Queiroz referiu os “activos de renda fixa, como obrigações com notação de risco, e as ações de empresas com resiliência na geração de “free-cash-flow”, ou de geração de meios libertos com representatividade face às suas receitas anuais”.
A gestora de ativos disse que os ativos de refúgio remetem “para uma gestão excessivamente ativa, que é vendida pelos bancos de investimento e pela imprensa financeira, obcecada pelo Risk On / Risk Off, como se o risco fosse um interruptor fácil de ligar ou desligar a cada momento, conforme a conveniência. Esse tipo de excesso de atividade só beneficia as corretoras, que são quem lucra com as comissões associadas”.
Deste modo, mais do que um tema de investimento, o investimento socialmente responsável passou a ser algo intrínseco a todo o processo de investimento. A BPI GA já está integrada neste novo paradigma.
Devido à recente alteração de estilos de vida e maneiras de gestão, os investidores acreditam ter melhores rentabilidades a investir em empresas mais focadas na gestão de questões ambientais, sociais e de governança, e que terão melhores resultados em vez de ser apenas uma escolha de consciência. Sobre os ativos de refúgio, alerta que “estamos numa altura em que os ativos tradicionais de refúgio oferecem cada vez menos rentabilidade. Os preços das obrigações sem risco estão em máximos e o preço do ouro está em máximos de relativos”. Em Portugal, “
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