Apesar de ter sido apoiada por Angela Merkel para lhe suceder na liderança do partido, Annegret Kramp-Karrenbauer nunca teve a vida facilitada. Quase sempre que emitiu opiniões elas foram transformadas em polémicas. Sem grande força visível nem apoio da chefia do partido, sossobrou ao terramoto da eleição na Turíngia da semana passada
“A retirada de Annegret Kramp-Karrenbauer era só uma questão de tempo”, escreve Karl Lauterbach esta manhã na sua conta de Twitter. Segundo o professor de epidemologia de Colónia, que se senta na bancada do SPD [Partido Social Democrata da Alemanha] do Parlamento federal desde 2005, a líder partidária “não tinha nem boa mão nem apoio para a chefia da CDU [União Democrata Cristã]”.
Imperioso depois do escândalo da semana passada, defende, agora “é esclarecer qual é a posição da CDU em relação à AfD [Alternativa para a Alemanha, extrema-direita]. É disso que depende a GroKo [Grande Coligação, no Governo]”, conclui Lauterbach. A eleição da passada quarta-feira do ministro-presidente no estado do leste alemão da Turíngia com votos da AfD lançou o caos na CDU, e foi o golpe final na conturbada e, desde agora, curta carreira da líder dos democratas-cristãos.É assinante?
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