Há sinais evidentes de progressos na política interna, na política externa e na economia no governo de centro-esquerda brasileiro e, no entanto, há também muitos 'mas...'. Presidente, oposição e especialistas fazem o balanço.
A oposição, também sem surpresa, critica."Nos primeiros seis meses, o desgoverno Lula deformou, não reformou", diz ao DN Carlos Jordy, o líder parlamentar do bloco da oposição na Câmara dos Deputados.
"Por enquanto o maior problema do governo, com uma aliança original de 130 parlamentares em 513, tem sido a relação com o Congresso", prossegue Kaysel,"porque o bolsonarismo tem um tamanho parecido e o Centrão, basicamente uma direita interessada em ter ganhos políticos e financeiros imediatos que se fortaleceu muito no fraco governo Bolsonaro quando se apoderou do orçamento, predomina".
Para Trevisan, na disciplina de economia o governo merece um 14:"A Lula e ao ministro das Finanças Fernando Haddad, cuja aceitação no mercado é o fator principal destes seis meses, daria talvez 7 [no Brasil a escala é até 10], sobretudo, por ter recuperado as expectativas".
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