O Afeganistão tem quase lugar cativo no topo dos rankings que avaliam os piores países do mundo para se ser mulher, mas o seu atual governo parece concentrar alguns dos mais graves crimes de que elas têm sido vítimas, como assédio, abuso sexual e violações. O Governo afegão já abriu uma investigação, mas chamou um dos seus homens para liderá-la
Estava tudo bem, a perspetiva de vir a ocupar o cargo no governo para o qual se tinha candidatado era cada vez mais real mas uma última entrevista com um conselheiro do Presidente afegão Ashraf Ghani veio derrubar tudo isso.
A afegã fala de homens no geral, e o Afeganistão é considerado há vários anos um dos piores países para se ser mulher — em 2018, aliás, as Nações Unidas divulgaram um relatório que mostra como, tantas vezes, as mulheres vítimas de violência e crimes sexuais são pressionadas de modo a retirar as queixas, sendo consideradas, muitas delas, culpadas pelos crimes de que são alvo.
Duas colegas de trabalho contaram-lhe ter sido violadas pelo mesmo ministro, informação que a BBC continua a tentar verificar. “Ele continua a fazer estas coisas e fá-las de forma descarada, sem esconder, disfarçar. Não tem medo porque é um homem bastante influente dentro do governo.” Os casos de assédio e violação no governo mantiveram-se na sombra até um general que chegou a trabalhar como conselheiro para o atual presidente e depois virou seu rival, Habibullah Ahmadzai, ter vindo a público falar sobre o assunto. Numa entrevista a um canal de notícias afegão, acusou funcionários e políticos de “promover a prostituição”.
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