Projeto de acordo proposto pela deputada Blanca Eeckhout acusa o Parlamento Europeu de ter uma posição “vergonhosa” e de “intrometer-se, interferir e, mais uma vez, tentar transformar a Venezuela numa colónia”
Projeto de acordo proposto pela deputada Blanca Eeckhout acusa o Parlamento Europeu de ter uma posição “vergonhosa” e de “intrometer-se, interferir e, mais uma vez, tentar transformar a Venezuela numa colónia”A Assembleia Nacional , onde o chavismo detém a maioria, condenou a decisão do Parlamento Europeu de reconhecer o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela.
O acordo, além de condenar"a nefasta resolução promovida pela direita fascista no PE", apela a respeitar a decisão dos venezuelanos que elegeram soberanamente Nicolás Maduro como presidente reeleito do país. "Eles condenam que o Conselho Nacional Eleitoral não ter convidado a União Europeia como observadores internacionais. Tínhamos razão, eles são conspiradores e tinham um plano claro para levar a cabo uma fraude eleitoral. Mais nunca participarão em nenhum ato eleitoral na Venezuela", sublinhou ao mesmo tempo que acusou a União Europeia de estar envolvida em planos terroristas da oposição venezuelana.
Durante a sessão plenária em Estrasburgo , os eurodeputados aprovaram uma resolução com 309 votos favoráveis, 201 contra e 12 abstenções, que reconheceu o líder da oposição, hoje exilado, como vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho. A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente.
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