Rui Mesquita Amorim protagonizou o massacre de Vila Fria, matando à facada um tio, uma tia e um sobrinho, e foi posteriormente condenado por evasão, rapto e por tráfico de droga. A PJ dá agora por concluído o processo de inquérito a um duplo homicídio com ocultação dos cadáveres, referindo que as duas vítimas foram mortas pela mesma pessoa e que “a segunda foi morta por conhecer as circunstâncias do desaparecimento e morte da primeira”
Rui Mesquita Amorim, que já foi condenado a três penas de prisão , é agora apontado pela Polícia Judiciária como o autor de mais dois homicídios que terá cometido durante uma saída precária de cinco dias da cadeia. As três penas anteriores foram de 20 anos por um triplo homicídio em 1995, 12 anos e meio por evasão e rapto em 2002 e 11 anos por tráfico de droga em 2019.
O caso remonta a julho de 2018 com a comunicação do desaparecimento, no primeiro dia daquele mês, de um cidadão português, residente em Gondomar, com histórico criminal e condenações por crimes contra a vida e tráfico de estupefacientes.
Uma das vítimas foi Fernando Borges, conhecido como Trico e alegado líder do chamado Gangue de Valbom, que Rui Mesquita Amorim conheceu na prisão de Coimbra. A segundo vítima é outro antigo recluso que terá tido conhecimento do primeiro homicídio. No acórdão proferido no ano passado, o tribunal criminal de São João Novo, no Porto, considerou provado que Rui Mesquita Amorim, autor do massacre de 1995 em Vila Fria, Viana do Castelo, comprava droga a Fernando Borges. Este já tinha sido libertado e o seu paradeiro era então desconhecido das autoridades.
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