O Financial Times revelou esta terça-feira que o Banco de Inglaterra ia adiar a venda de dívida, mas um porta-voz do banco central inglês descreveu como 'incorreta' a informação
O Banco de Inglaterra negou o adiamento da venda de obrigações do tesouro britânico. Isto depois de o Financial Times ter avançado que essa proposta estaria em cima da mesa, na manhã desta terça-feira, e que por isso, o leilão deveria ocorrer para além da data anteriormente planeada, 31 de outubro.
De acordo com um documento escrito por um porta-voz do banco central a que a Bloomberg teve acesso, é indicado que a notícia é"incorreta". O Banco de Inglaterra tem cerca de 840 mil milhões de libras em dívida britânica, valor que cresceu durante mais de uma década para estimular a economia numa altura de uma crise financeira e de pandemia.A autoridade monetária liderada por Andrew Bailey já tinha adiado a venda de obrigações devido à agitação gerada nos mercados pelo plano orçamental anunciado por Kwasi Kwarteng, ministro das Finanças da altura.
Em reação a esta correção do BoE, os juros da dívida britânica que se encontravam em queda, mudaram a rota a seguem a agravar. A"yield" da dívida a 10 anos agrava-se 7,1 pontos base para 4,115%, voltando a subir acima da fasquia dos 4%. Já os juros da dívida a 30 anos, que têm sido dos mais pressionados e alvo de intervenção do BoE, sobem 4,9 pontos base para 4,409%.
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