Mark Carney, o governador do Banco de Inglaterra, não seguiu esta quinta-feira as pisadas de Jerome Powell, o presidente da Reserva Federal dos EUA, e deixou o quadro de política monetária britânica sem alterações. A estratégia do banco continua baseada numa previsão de um Brexit com acordo. Carney espera para ver o que ocorre até final de outubro
O Banco de Inglaterra decidiu por unanimidade esta quinta-feira não mexer na taxa diretora que se mantém em 0,75% desde dezembro do ano passado.
Apesar de reconhecer a incerteza crescente sobre a conjuntura mundial, e desta reunião ser a primeira já depois da tomada de posse de Boris Johnson como primeiro-ministro, o BoE mantém uma política de esperar para ver, não tendo seguido nas pisadas da Reserva Federal que na quarta-feira anunciou um corte na taxa diretora de um quarto de ponto percentual, engrossando a vaga de bancos centrais que desceram as taxas em julho.
Nos pressupostos da atuação do BoE continua a previsão de um Brexit com acordo no final de outubro, apesar do novo governo ter sublinhado que a saída da União Europeia será concretizada na data marcada com ou sem acordo. A inflação no Reino Unido esteve acima de 2% em maio e junho sendo mais elevada do que a registada na zona euro e nos EUA, pelo que a pressão para um corte no sentido de mais estímulos à economia para contrariar um risco de desinflação não se coloca.
O BoE sublinha, no seu comunicado, que"o caminho adequado [da política monetária britânica] dependerá do balanço que se fizer dos efeitos do Brexit na procura, na oferta e na taxa de câmbio [da libra]".
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