O próximo ano promete cortes de juros em bancos centrais globais, mas desafios como a economia europeia, a relação com o novo presidente dos EUA e a reanimação econômica na Ásia.
Num mundo de bancos centrais , o corte de juros é o cenário provável para o próximo ano. Mas há lugares, como o Japão, que podem optar pelo oposto. Nos EUA, Trump e Powell se reencontram. O próximo ano trará alguma previsibilidade à missão principal dos bancos centrais em quase todo o mundo, esperando-se um corte de juros generalizado, dos Estados Unidos à Europa, depois de dois anos em que as taxas dispararam para níveis recorde.
Só que, pelo caminho, os líderes dos supervisores bancários terão de saber lidar com alguns obstáculos, como um crescimento económico lento na Europa, uma relação áspera com o recém-eleito presidente em Washington e uma tentativa de reanimar a economia na China e no Japão.Começamos por Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, que se prepara para anunciar uma nova redução dos juros de 25 pontos-base, encerrando assim um ano em que este banco central operou um corte total de 100 pontos-base nas taxas de referência, desde setembro, para um intervalo entre os 4,25% e os 4,5%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia norte-americana termine este ano com uma expansão de 2,8%, apontando um crescimento de 2,2% para o próximo ano, altura em que Donald Trump assumirá a Casa Branca. E aqui poderá estar um problema para Jerome Powell, várias vezes criticado e hostilizado em público pelo republicano, aquando da sua primeira passagem pela Casa Branca. Trump elegeu Powell em fevereiro de 2018 para o cargo, mas quando o responsável pelas taxas de juro começou a subi-las, para responder à inflação, Trump deu várias entrevistas a criticá-lo, desde alegar que a Fed era um problema maior do que a China até admitir que não estava contente com a seleção que fez
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