Segundo o presidente da organização, três hospitais do centro da cidade foram afetados pelas explosões, incluindo um que tinha 1.100 camas, e o principal centro de diálise do país “ficou completamente destruído”
As quase 300.000 vítimas das explosões de terça-feira em Beirute e uma possível escassez de medicamentos fazem temer uma crise humanitária no Líbano comparável à da guerra civil, disse o presidente da organização Médicos Sem Fronteiras .
Em declarações à agência France-Presse, o franco-libanês Mego Terzian disse que a capital do Líbano viveu"durante a guerra libanesa tempos difíceis e semelhantes". Mego Terzian indicou que, segundo informações da equipa da organização no local, na terça-feira registou-se"um afluxo maciço aos hospitais de Beirute e da região" e"muito rapidamente, as salas de emergência ficaram sobrecarregadas", tendo alguns doentes sido transferidos para fora da cidade.
Terzian indicou que países da zona, como o Qatar, o Kuwait ou a Jordânia, vão instalar hospitais de campanha e que a MSF"a pedido das autoridades" vai garantir"o fornecimento de certos medicamentos, em particular antibióticos e analgésicos, e especialmente sacos de sangue".
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