China não gostou de ouvir a NATO dizer que é 'facilitador decisivo' da guerra. E acusa-a de 'retórica beligerante' e de mentiras e difamação. Kremlin vê séria ameaça na Aliança e promete responder.
11/07 , 23:0411/07 , 18:40Assessor de Zelensk está "satisfeito" com a cimeira da NATO, mas insiste no fim dos limites na utilização de armasJá depois de encerradas as questões aos jornalistas, um repórter ainda se faz ouvir, confrontando Biden com a segunda gafe da noite, em que se referiu à vice-presidente Harris, como “vice-presidente Trump”.
Uma das soluções, argumenta, é desenvolver uma indústria de armamentos no ocidente, suficientemente forte para não precisar da China. A título de exemplo sobre o sucesso dos diálogos que encetou com parceiros pelo mundo inteiro, Biden argumenta que “ninguém falava sobre a adesão da Finlândia da NATO”, mas que ele já tinha avisado Putin que esta iria acontecer. O motivo para o alargamento, diz, é a capacidade de dissuasão da NATO, que convence novos parceiros a juntar-se a Aliança como medida de proteção.
“Já viu uma conferência de imprensa mais bem sucedida?”, perguntou depois ao repórter da AFP que o confrontou com a gafe em que trocou o nome de Zelensky com o de Putin e o questionou sobre a sua capacidade para liderar. “A América é mais forte por causa dos nossos consensos. A América tem de liderar o mundo”, continua o Presidente norte-americano.
Segundo o Presidente, em fevereiro de 2022, os Estados Unidos já tinham avisado o mundo que Moscovo estava prestes a invadir a Ucrânia e lideraram a aliança de mais de 50 países que imediatamente protegeu Kiev.vários líderes fizeram questão de agradecer aos Estados Unidos e de me agradecer a mim pessoalmente
Stoltenberg sublinhou que a aliança transatlântica celebra este ano o seu 75.º aniversário e que desde a sua fundação tem sido testemunha de muitas mudanças de governo e de partidos na liderança dos estados-membros. À semelhança do que fez na conferência de imprensa desta tarde, voltou a mencionar o trabalho no digital e contra campanhas de desinformação e o plano de ação para o sul, que começou a ser desenvolvido em Vilnius no ano passado e foi liderado pela portuguesa Ana Santos Pinto.
O secretário-geral da NATO também revelou que já foram assinados mais acordos bilaterais com a Ucrânia. No total, já há mais de 20. Também falou em passos para aprofundar a interoperabilidade com a NATO, fortalecer a industria de defesa ucraniana e cooperação a nível de inovação. Também foi anunciado um centro de análise, formação conjunto NATO-Ucrânia com sede na Polónia.
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