Bloco de partos do Santa Maria “não tem condições“ e “comporta riscos graves”
Cordão humano juntou médicos, enfermeiros e auxiliares há duas semanas em protesto frente ao Santa Maria. Foto: Filipe Amorim/Lusa
“A situação de rotura do SUO/BP [do Serviço de Urgência/Bloco de Partos] do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte que se está a viver desde o dia 1 de julho comporta riscos graves para a segurança das grávidas, doentes, médicos e restantes profissionais de saúde”, refere o relatório do Colégio de Especialidade de Ginecologoa/Obstetrícia, a que a agência Lusa teve acesso esta terça-feira.
Nesse sentido, o colégio da especialidade da Ordem dos Médicos defende que o Serviço de Urgência/Bloco de Partos “não tem condições para continuar aberto nas condições em que tem estado a funcionar”. Para os autores do relatório, assinado pelo presidente do Colégio de Especialidade de Ginecologoa/Obstetrícia, João Lima Bernardes, deve ser realizada em tempo oportuno uma visita de verificação de idoneidade formativa.
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