O vice-presidente da Câmara justifica o empréstimo com o aumento das receitas líquidas. Filipe Anacoreta Correia explica que 'hoje a margem de endividamento' é 'superior àquela que era era em 2021'.
A proposta da Câmara de Lisboa de contratar um empréstimo de 50,845 milhões de euros para financiamento do plano de investimentos do município 2024-2025 está dentro de patamares “absolutamente equilibrados”, afirmou esta terça-feira o vice-presidente do executivo municipal.
“A percentagem de receitas correntes face às despesas correntes atualmente é de cerca de 150%, ou seja, estamos com receitas correntes a financiar grande parte do investimento. Estamos com um investimento da ordem dos 400 milhões e grande parte desse investimento é feito com receitas correntes”, reforçou.
Em resposta aos deputados municipais, o autarca revelou que o custo da dívida do município, em termos absolutos, tem vindo a diminuir, indicando que “em 2022 era de 40,3 milhões de euros e em 2023 foi de 32,5 milhões de euros”. Sem antecipar qual o saldo de gerência previsto este ano, o autarca referiu que, em 2023, se esperavam 45 milhões, mas resultou em 25 milhões, porque o nível de execução foi “superior ao que os serviços estimavam”.
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