Catarina Martins diz que ameaças a deputadas é “caso de polícia” que “envergonha políticos que tentam normalizar criminosos”
A coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, considera que não são necessárias alterações à lei para criminalizar atos racistas e salienta que, na política, não deve haver “políticos complacentes” com este tipo de crimes.O Bloco de Esquerda referiu esta sexta-feira que as ameaças dirigidas a deputadas da Assembleia da República é um “caso de polícia” que “envergonha” os políticos que “tentam normalizar criminosos”.
As ameaças foram enviadas por email à SOS Racismo, pela denominada “Nova Ordem de Avis – Resistência Nacional”, com ameaças dirigidas às três deputadas, a Mamadou Ba, dirigente da SOS Racismo, e outros seis ativistas. No email, estas deputadas e ativistas são incentivados a abandonar as suas funções políticas e associativas e a deixar o país em 48 horas, sob pena de serem tomadas medidas “contra estes dirigentes e os seus familiares”.
Catarina Martins lamentou que existam “políticos complacentes” com este tipo de atos ou que procuram normalizar este tipo de práticas e apontou o dedo àqueles que “acham que podem dialogar com forças que apelam ao ódio ou à violência e que utilizam a intimidação com arma política”. “Creio que [Rui Rio] não tinha a perceção do que estava a dizer quando fez outras afirmações no passado. Não estou em crer que o doutor Rui Rio queira ser complacente com o crime em Portugal”, disse.
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