CDS ficou desconfortável com resposta da ministra da Juventude e JP diz que 'não há pessoas que menstruam, há mulheres'. Mas o partido opta por tentar travar avanço na regulamentação da eutanásia.
O CDS está desconfortável com o facto de a ministra da Juventude ter defendido a “linguagem neutra” que esteve por detrás da expressão “pessoas que menstruam”, usada pela Direção-Geral da Saúde, mas o partido vai apontar baterias a um assunto que considera mais importante: a eutanásia.
O CDS sempre defendeu um referendo à eutanásia, mas quando o Chega forçou a votação o PSD votou maioritariamente contra a ideia. Já Luís Montenegro também defendeu durante anos o referendo à eutanásia, embora agora não sai da tal posição da campanha: esperar pelo TC.O presidente e ministro Nuno Melo, bem como os deputados do CDS, têm estado em silêncio sobre a polémica que envolveu a ministra da Juventude.
Ainda assim, um dirigente centrista ouvido pelo Observador, diz que o “Governo não se devia ter metido nessa guerra da linguagem” e “isto nem sequer significa que o Governo tenha optado por um lado ou por outro, não se devia ter metido nisso”. Apesar de pressionar a ministra da Saúde com a eutanásia, fonte centrista até considera que a resposta da ministra da Saúde sobre a “linguagem neutra”, ao contrário da da ministra da Juventude, foi “adequada e eficiente”.
O líder da JP, Francisco Camacho, colocou nas redes sociais da juventude partidária uma imagem com a frase: “Diz-se mulher”. O dirigente da juventude centrista diz que “não há pessoas que menstruam, há mulheres.” Para Camacho, “à classe política compete representar o povo português e legislar com verdade, sem pressupostos experimentalistas ou realidades esotéricas.
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