Infância: CDS quer Estado a contratualizar com os sectores social e privado vagas para universalizar acesso às creches
O recurso aos sectores social e privado “permitirá ter vagas mais depressa e gastando menos do que construindo novas creches”. Por contraponto, o CDS argumenta que a sua proposta “gasta menos do que as propostas da esquerda nesta matéria”. “Uma vez contratualizadas essas vagas, passaremos a ter uma disponibilidade universal, com vagas para todas as crianças cujas famílias decidam recorrer à rede protocolada.
“Há uma falha de vagas em creches e para isso hoje só há duas vias em que os pais ou não pagam ou pagam menos: a pública, com creches geridas pelas câmaras municipais, e a social comparticipada. Quem não tem aqui lugar é obrigado a optar pelo privado”, descreve a centrista Ana Rita Bessa, directora de campanha do CDS-PP para as legislativas.
Nas zonas de maior pressão urbana, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também nas regiões de Setúbal e de Faro, muitas vezes nem no privado os pais conseguem vaga. “Isto gera uma desigualdade entre famílias quer no acesso ao que é financiado pelo Estado quer no acesso em geral”, vinca a deputada ao PÚBLICO.
A solução poderia ser construir novas creches, mas isso implica um esforço de investimento público grande, para além do tempo que demora e dos custos conexos de financiamento que o Estado terá que suportar para sempre, argumenta a deputada.
Ana Rita Bessa estima que ao aumentar as vagas protocoladas no sector social e alargando-as ao privado, migrariam para essas vagas entre 90 a cem mil crianças. Além disso, estima-se que ainda haja um número considerável de crianças até aos três anos, pelo menos acima de cem mil, que não tem vaga em lado algum, aponta a deputada do CDS-PP.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
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