Carlos Costa termina mandato amanhã, mas ficará a liderar o Banco de Portugal até à sucessão. Da audição de Centeno, no dia 8, tem de sair um relatório, que está a cargo do PS
Mário Centeno dá um novo passo no caminho até à cadeira de governador do Banco de Portugal esta semana. O antigo ministro das Finanças vai estar no Parlamento na quarta-feira, 8 de julho, na audição obrigatória – mas sem poder vinculativo – antes de ir para o cargo.
“A comissão de orçamento e finanças recebe, em audição, [a 8 de julho, pelas 9h00] Mário Centeno, antigo ministro das Finanças, no âmbito da proposta de designação para o cargo do governador do Banco de Portugal”, apontaA audição está prevista na lei e decorre depois da indigitação de Mário Centeno para governador por parte do Governo.
Só depois da audição e da elaboração desse relatório é que o Conselho de Ministros pode efetivamente designar o novo governador. O grupo parlamentar do PS ficou responsável pelo documento, que ficará a cargo do deputado João Paulo Correia. O segundo mandato de Carlos Costa termina esta terça-feira, 7 de julho, mas será estendido até à entrada em funções do sucessor. Costa esteve na liderança do supervisor bancário desde 2010, para onde foi nomeado pelo PS, tendo sido reconduzido em 2015, pela mão do PSD e CDS, tendo estado sempre envolvido em polémicas, até com diferendo com o Governo de António Costa e quando Mário Centeno estava nas Finanças.
Agora, Centeno prepara-se para liderar o Banco de Portugal, mas sob críticas de todos os partidos, com a exceção do PS. Aliás, esteve em cima da mesa um projeto de lei do PAN para implementar um período de nojo entre a saída do Governo e a ida para o supervisor, mas não houve consenso político para a aprovação na sua atual proposta.
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