A cerimónia de abertura do ano judicial foi marcada por discursos críticos à Justiça portuguesa, com apelos por maior autonomia e controlo. A reforma da Justiça continua a ser um tema urgente, como reiterado por Marcelo Rebelo de Sousa e José Pedro Aguiar-Branco.
Cerimónia expõe velhas e novas fraturas na Justiça. Discursos ficam marcados por muitas críticas, uma reunião convocada nas costas da ministra e pedidos de maior autonomia e controlo. Houve ainda tempo para receber lições de O Senhor dos Anéis. A reforma da Justiça, eterno tema, essa continua por fazer.
Foi, aliás, esta mudança de cadeiras que o Presidente da República destacou na sua intervenção, onde apelou à convergência dos ‘agentes’ judiciários e políticos para uma reforma necessária e urgente na Justiça. «Há quatro dias, pouco depois da meia-noite, uma mulher de 46 anos foi morta pelo marido, em sua casa, no Barreiro, à frente dos seus filhos menores, de 6 e 14 anos. Foi degolada e ferida na barriga a golpes de faca e de tesoura. Chamava-se Alcinda Cruz. Enquanto isso, alguns dos presentes preparavam a mais importante cerimónia do ano judicial. Aqui estamos.
dos oficiais de Justiça, que ocorria àquela hora à porta do Supremo, sublinhando que estes profissionais ««Os funcionários judiciais sabem que têm na ministra da Justiça uma aliada. Mas uma aliada não é alguém que distribui dinheiro público na proporção do ruído ou do número de notícias.
«O IGFEJ não controla os inquéritos criminais, o que faz é disponibilizar a plataforma que permite realizar a tramitação eletrónica dos processos judiciais e dos inquéritos nos processos penais.
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