Ministros estiveram na capital ucraniana para mostrar a sua solidariedade, diante das brechas que surgem.
Pela primeira vez, a reunião dos chefes da diplomacia dos países da União Europeia realizou-se fora das fronteiras do bloco. Os ministros dos 27 viajaram até Kiev para mostrar a sua"solidariedade" para com a Ucrânia,"país candidato" à adesão e"futuro Estado-membro", disse o alto-representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.
"Tenho a certeza que a Ucrânia e todo o mundo livre são capazes de ganhar este confronto. Mas a nossa vitória depende diretamente da nossa cooperação com vocês", disse aos ministros o presidente ucraniano, segundo um comunicado. Volodymyr Zelensky pediu para que seja acelerado o processo de transferência dos bens russos que foram congelados por Bruxelas para Kiev, de forma a ajudar aos esforços de reconstrução, além de mais sanções contra a Rússia e contra o Irão . No total, a União Europeia já aprovou 11 pacotes de sanções e ajudou Kiev com milhões de euros.
"A visita de hoje não é sobre simbolismo. É uma ferramenta concreta para contrariar a narrativa de uma suposta falta de união","a grande expectativa de Putin é precisamente que o Ocidente e o mundo se cansem de ficar ao lado da Ucrânia nesta guerra".As preocupações têm vindo a aumentar em relação ao apoio de alguns países europeus.
A juntar-se aos problemas na Europa, a Ucrânia segue de perto o que se passa nos EUA, onde o Congresso pôs de lado um pacote de ajuda para evitar umapesar de reconhecer que o desaire na Câmara dos Representantes não significará o fim do apoio dos norte-americanos aos ucranianos.
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