O líder do Chega, André Ventura, criticou o primeiro-ministro Luís Montenegro pela demissão tardia do ex-secretário de Estado Hernâni Dias, acusando-o de fraqueza e de não ter sido assertivo na condução da situação. Ventura questiona o conhecimento do primeiro-ministro e do Governo sobre a incompatibilidade do secretário de Estado, considerando necessário um escrutínio parlamentar sobre o caso.
António Costa afirmou que não tinha conhecimento da existência de uma pen drive com dados de espiões guardada num cofre em São Bento. Este caso surge em paralelo com a notícia do corpo humano carbonizado encontrado numa praia do Seixal. O líder do Chega , André Ventura, considerou que deveria ter sido o primeiro-ministro a demitir o secretário de Estado Hernâni Dias, após a revelação de que este criou duas empresas que podem beneficiar da nova lei dos solos.
Ventura, falando aos jornalistas no parlamento, sublinhou a demissão de Hernâni Dias, vários dias após ter sido exigida a sua saída, incluindo por si. Reiterou que o ex-secretário de Estado não tinha condições para continuar em funções, contrastando com a atitude do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que foi surpreendido pela própria demissão do seu governante. Ventura criticou Montenegro por ser 'fraco em relação aos seus próprios governantes' e por não ter tido uma atitude firme perante a situação. O líder do Chega defendeu que Montenegro 'deveria ter sido ele a tomar a iniciativa' e exigiu que o Governo dê esclarecimentos sobre o caso. Para além da demissão de Hernâni Dias, o Chega quer saber se o primeiro-ministro e os membros do Governo, nomeadamente a secretaria-geral, tinham conhecimento da incompatibilidade evidente do secretário de Estado. O partido pretende chamar à Assembleia da República a nova secretaria-geral do Governo, que entrou em funções no início do ano, para obter esclarecimentos sobre a análise dos processos individuais de cada governante antes da nomeação da secretária-geral. Em nota divulgada terça-feira, o primeiro-ministro anunciou a aceitação do pedido de demissão do secretário de Estado, realçando o 'desprendimento subjacente à decisão pessoal' de Hernâni Dias. Esta foi a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP, liderado por Luís Montenegro, desde a sua tomada de posse a 02 de abril de 2022.
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