André Ventura critica escolha de Silvério Regalado para secretário de Estado, alegando 'enorme suspeita de imoralidade' devido a relações profissionais com Luís Montenegro.
O presidente do Chega , André Ventura , considerou hoje, quinta-feira, inaceitável a nomeação de Silvério Regalado para secretário de Estado e pediu ao primeiro-ministro que reconsidere esta escolha, alegando a existência de uma «enorme suspeita de imoralidade».
A posição foi assumida por Ventura em declarações aos jornalistas no parlamento, em reação à notícia do Expresso de que Silvério Regalado, sucessor de Hernâni Dias como novo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, fez ajustes diretos enquanto autarca em Vagos com a sociedade de advogados de Luís Montenegro, então deputado.Numa mini-remodelação que não altera ministros – nem toca na área da Saúde –, Ventura questiona a escolha de Regalado, considerando que o primeiro-ministro tem «uma palavra a dizer» sobre a nomeação de alguém que, segundo o líder do Chega, «beneficiou a empresa do primeiro-ministro em mais de 200 mil euros». «Isto é inaceitável e eu queria apelar ao primeiro-ministro que reconsiderasse a nomeação deste secretário de Estado para o exercício de funções governativas», afirmou Ventura.Ele defendeu também que é «um erro e é um desprestígio para a democracia e para o Governo em Portugal» a escolha de Silvério Regalado e disse esperar que o «primeiro-ministro ainda vá a tempo de cobrir esta lacuna brutal, ética, que levou a cabo ao conhecer-se que quem nomeia foi alguém com quem teve negócios». André Ventura foi questionado sobre a notícia do Jornal de Notícias, que dá conta de que João Silva, conselheiro do Chega e rosto do partido em Oliveira do Hospital, é acusado de destruir e ameaçar com faca um rival interno, mas recusou-se a comentar o caso, optando por acusar o JN de «ignorar a corrupção nas autarquias que devia cobrir por motivos políticos». O líder do Chega acusou o jornal de querer proteger o caso de corrupção na Câmara de Valongo, considerando «gritante» que o diário tenha optado por dar destaque a «uma ameaça entre dois dirigentes». «Sabem o que é isto? Não é jornalismo, é pura perseguição política», concluiu.
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