As vendas de veículos elétricos na China devem ultrapassar as de automóveis com motores de combustão interna em 2025, superando as previsões internacionais e os objetivos oficiais de Pequim. Este rápido crescimento ameaça as marcas alemãs, japonesas e norte-americanas que dominaram o mercado mundial de automóveis.
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A China deve ultrapassar as previsões internacionais e os objetivos oficiais de Pequim, com as vendas domésticas de veículos elétricos — incluindo a baterias e híbridos — a crescerem cerca de 20% para mais de 12 milhões de unidades. As previsões são dos bancos de investimento UBS e HSBC e dos grupos de investigação Morningstar e Wood Mackenzie. As fábricas instaladas na China para produzir dezenas de milhões de automóveis com motores tradicionais não terão praticamente procura no mercado chinês. O estudo salienta também que o rápido crescimento da indústria chinesa de veículos elétricos ameaça agora as marcas alemãs, japonesas e norte-americanas, que dominam o mercado mundial de automóveis há várias décadas. — um declínio acentuado em relação aos 64% registados em 2020 — à medida que as vendas de veículos elétricos cresceram cerca de 40%, em 2024, em termos homólogos. A norte-americana General Motors reduziu em mais de cinco mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros) o valor do seu negócio na China. A dona da Porsche alertou para uma redução da sua participação na Volkswagen de até 20 mil milhões de euros, enquanto as rivais japonesas Nissan e Honda anunciaram uma fusão, para responder a um “ambiente empresarial em mudança drástica”. Vincent Sun, analista de títulos mobiliários que cobre o setor automóvel chinês para o grupo de pesquisa de investimentos Morningstar, observou que vários fabricantes de automóveis multinacionais, incluindo a Volkswagen da Alemanha, não vão lançar novos modelos elétricos na China até ao final de 2025 ou 202
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