O Governo chinês diz que “não vai ficar de braços cruzados” e que vai tomar contra-medidas caso os Estados Unidos instalarem mísseis de médio alcance na região do Indo-Pacífico, como está planeado para breve
A advertência do diretor do Departamento de Controlo de Armas do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Fu Cong, surge após a retirada dos EUA, na semana passada, do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio . Fu disse que aquela decisão terá um"impacto negativo direto na estabilidade estratégica global" e na segurança da Europa e da região da Ásia-Pacífico.
O mesmo responsável aconselhou outras nações, particularmente a Coreia do Sul, Japão e Austrália, a"exercitarem prudência" e não permitirem que os EUA instalem os mísseis nos seus territórios, afirmando que"não servirá os interesses de segurança nacional desses países". A China tem cerca de 290 ogivas nucleares, em comparação com 1600 da Rússia e 1750 dos EUA, segundo estimativas da Federação de Cientistas Americanos.
"Não acho razoável ou mesmo justo esperar que a China participe de uma negociação de redução de armas neste estágio", disse Fu, acrescentando que o país continua comprometido com os esforços multilaterais para reduzir o arsenal nuclear.
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