A China reforçou as suas tropas junto à fronteira com a Índia com alpinistas e lutadores de artes marciais mistas, pouco tempo após um confronto mortal em meados de junho, segundo os meios de comunicação estatais.
O canal de televisão nacional CCTV divulgou imagens de centenas de soldados em formatura na capital do Tibete, na região próxima da fronteira com a Índia.
O envio das milícias, incluindo os elementos de artes marciais mistas,"vai melhorar muito a organização e a força de mobilização" das tropas bem como a sua"velocidade de resposta", referiu Wang Haijiang, comandante da zona regional militar, citado pelo jornal. Os milicianos foram recrutados para"fortalecer a fronteira", sublinha o Jornal Diário da Defesa num artigo publicado na semana passada na rede social WeChat, segundo avança a agência France-Presse.
O jornal não estabelece nenhuma relação direta entre este reforço de presença junto à fronteira e as tensões com a Índia.A China reivindica cerca de 90.000 quilómetros quadrados de território no nordeste da Índia. A Índia diz que a China ocupa 38.000 quilómetros quadrados de território no planalto de Aksai Chin, na região dos Himalaias, uma parte contígua da região de Ladakh.
A Índia declarou unilateralmente Ladakh um território federal em agosto de 2019. A China foi dos poucos países a condenar fortemente a medida, referindo-a em fóruns internacionais, incluindo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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