Suécia e Holanda pedem cortes maiores na política de coesão. O desafio de António Costa é o de não perder o que está em cima da mesa e somar-lhe pelo menos mais dois mil milhões de euros
Por enquanto ninguém cede. Portugal e os restantes"amigos da Coesão" continuam a tentar recuperar os envelopes nacionais, enquanto a Suécia, Holanda, Dinamarca e Países Baixos insistem em puxar para baixo o orçamento global da União Europeia. O choque entre interesses contrários manteve-se no arranque de mais uma cimeira extraordinária.
Uma negociação difícil, principalmente quando os fundos estruturais são um dos alvos dos chamados quatro frugais."Podemos reduzir tanto na coesão, como na agricultura", disse, sem rodeios, o primeiro-ministro da Suécia, à entrada para a reunião, em Bruxelas. Portugal não está contra o investimento nestas áreas, o que não quer é que o financiamento das novas prioridades sacrifique as antigas. E, no braço-de-ferro, Costa tem ainda de defender a agricultura. A proposta em cima da mesa é melhor do que a da Comissão, mas continua a cortar nos pagamentos diretos aos agricultores e também no desenvolvimento rural.
Outra"cenoura" para os contribuintes líquidos mais teimosos passa por manter ou mesmo melhorar o descontos que têm atualmente na contribuição nacional. É algo que é reivindicado pelos quatro frugais e pela Alemanha.
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