Coimas aplicadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários aumentam para 315 mil euros, mas nenhuma das visadas contestou.
Os auditores foram condenados a coimas de 315 mil euros pelo seu supervisor, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, no ciclo de supervisão 2023/2024, que vai de julho do ano passado a junho deste ano. Um ano em que mais ações de supervisão foram abertos pela entidade devido a denúncias e a eventos de atualidade.As coimas aplicadas neste período foram de 315 mil.
A soma das coimas aplicadas neste ciclo é superior às registadas no ciclo anterior, que totalizava 285 mil euros em oito casos.Em relação aos processos abertos, “em 2023, destacam-se 19 contraordenações muito graves relacionadas com o incumprimento dos deveres”, segundo indica a CMVM. A maior das infrações deve-se a falhas “de avaliação e documentação da existência de ameaças à independência”.
Segundo o relatório, ainda há “fragilidades recorrentes” no mundo da auditoria, como a “documentação inadequada das análises e desafios aos pressupostos subjacentes a estimativas contabilísticas significativas”, e “insuficiências na identificação e mitigação de ameaças à independência dos auditores”.Neste período de um ano, a CMVM indica ter realizado 48 ações de supervisão.
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