Corte do apoio europeu à Palestina pode causar problemas numa região que vive uma situação bastante complexa
O anúncio de Varhelyi nas redes sociais contradiz a informação dada, horas antes, pelos porta-vozes da Comissão Europeia e do Serviço de Acção Externa da União Europeia, que tinham aconselhado os jornalistas a esperar pela reunião informal dos 27 ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, marcada pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, para “avaliar as implicações e consequências” dos ataques do Hamas em Israel,...
A mesma porta-voz garantira que a UE tem um rigoroso controlo dos beneficiários finais do seu apoio financeiro, para se certificar que o Hamas — que foi designado como uma organização terrorista e com quem a UE cortou os contactos políticos em 2007 — não beneficia de nem um cêntimo das transferências do orçamento comunitário. Esse sistema de verificação foi considerado “robusto” pelo Tribunal de Contas Europeu.
“A UE não financia nem directa nem indirectamente o Hamas”, reforçou Eric Mamer, o porta-voz da presidente da Comissão Europeia, que não respondeu a perguntas depois do anúncio feito pelo comissário do Alargamento. Para já, não é claro se a suspensão também afecta a assistência humanitária da UE.
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