Funcionários agredidos, agendamentos que demoram meses e até um mercado negro para marcações destinadas à emissão ou renovação do passaporte e do cartão de cidadão: o cenário das conservatórias e lojas do cidadão de todo o país está a tornar-se caótico. Mas não é só em Portugal: nos consulados são meses para tratar dos documentos, só que há um hacker que consegue vagas em Londres. Sara Tainha, jornalista da SIC que integrou a equipa que revela o caso, explica nesta edição do Expresso Diário os contornos da reportagem que a estação de televisão emitiu terça-feira e que pode ver no vídeo deste artigo. E conta ainda como o Ministério da Justiça tentou “vender” à SIC uma realidade diferente
Pode um Estado criar obrigações para os seus cidadãos e não lhes dar condições para as cumprir? A resposta a esta pergunta fica para o leitor. Nós concentramo-nos nos factos.
“A obtenção do cartão de cidadão é obrigatória para todos os cidadãos nacionais, residentes em Portugal ou no estrangeiro, a partir dos 20 dias após o registo de nascimento.” A imposição - clara como água - está no site do Instituto dos Registos e do Notariado.
Começamos pelo estrangeiro. Em março, após vários problemas relatados por emigrantes, fomos a Londres. Os testemunhos davam conta de que não havia vagas presenciais, por isso tentámos fazer a marcação pelo telefone. Primeira vaga: agosto. Quatro meses de espera. E assim nasce o mercado negro das marcações. O Governo português está a par, o número de telefone dos envolvidos passa de boca em boca, mas até agora não conseguiram apanhar quem está por detrás do esquema.: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso -
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