Só esta quarta-feira Centeno é ouvido no Parlamento no caminho para o Banco de Portugal, mas depois ainda terá de esperar-se por um relatório. É o mesmo dia em que termina o mandato de Carlos Costa. António Costa precisa que o atual governador - a quem acusou publicamente de cometer graves erros - fique mais tempo no cargo
António Costa permite, assim, que continue em funções um governador do qual é um profundo crítico desde aliás a sua recondução, decidida ainda pelo Governo de Passos Coelho e quando ainda estava na oposição.É um gravíssimo erro do senhor governador achar que basta ter a confiança da ministra das Finanças e do primeiro-ministro, para merecer a confianças dos portugueses.
Foi um gravíssimo erro a forma como o Governo e o senhor governador do Banco de Portugal quiseram criar a ilusão de que a resolução sobre o BES seria feita sem custos para os contribuintesSobre esse tema, António Costa foi mesmo, de viva voz, um crítico direto de Carlos Costa por conta da questão dos clientes do BES que tinham subscrito papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo:...
Tenho de lamentar a forma como a administração do Banco de Portugal tem vindo a arrastar uma decisão sobre estas matérias”.ntes, já tinha dito que era duvidoso que o supervisor estivesse “devidamente apetrechado” com “a capacidade e o know-how necessários para proceder à gestão e intervenção na banca comercial”.mas o seu afastamento do cargo – que chegou a ser pedido pelo BE e pelo CDS – nunca foi posto em prática.
Carlos Costa chegou ao final do mandato e até lá ficará mais tempo do que o prazo estipulado. Até que Centeno entre no cargo.
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